sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pés frios? Não com doismileoito!


Estamos em 2005. A Maia é o palco principal dos acontecimentos. Três almas musicais vagueiam pela cidade à espera de uma oportunidade. O tempo passa e a oportunidade não aparece. Pedro decide agir. Fala com Nico e com André. Juntos formam uma banda, os 2008. Mais tarde os algarismos são trocados pelas letras e passam a ser definitivamente os doismileoito.
Finalmente em 2009 sai o primeiro álbum da banda do Norte. Doze fantásticas músicas formam o primeiro trabalho do grupo que é conhecido pelo seu indie rock português.  A pronúncia carregada do Norte está bem presente no som de doismileoito e é isso mesmo que distingue a banda de outros artistas portugueses. Engate ao espelho é talvez o som mais original deste primeiro álbum de doismileoito. O seu “vou pagar/ tenho de ir/ dorme bem/ que eu vou tentar”, mostra a persistência destes três indivíduos que se juntaram na esperança de acrescentar algo de bom e com qualidade à música portuguesa.
Chega 2010, mais um ano marcante para os doismileoito. Precisa-se de um bom guitarrista. “E agora, o que fazemos?”, questionam-se os elementos da banda. Eis que aparece Testo, o salvador. O guitarrista chegou e desta vez veio para ficar. Com a ajuda de Testo, a banda começa a produzir um novo álbum que é lançando em 2011. “Pés frios” chega à tabela nacional e marca logo a sua presença com a conhecida “Quinta-feira”. Rapidamente, doismileoito passam a ser cada vez mais conhecidos e começam a passar menos tempo na sua querida Maia.
Hoje, mais precisamente, 13 de Abril de 2012 os doismileoito são uma das melhores bandas portuguesas. E porquê? Em primeiro lugar, cantam em português e divulgam a nossa língua. Em segundo lugar, são originais e isso é visível nas letras inovadoras que têm. Em terceiro lugar, mas não menos importante, têm crescido de dia para dia e podemos ver isso nos seus concertos mas também nas novas músicas que vão produzindo.
Por fim, falando de coisas sérias: já conhecias doismileoito? Se não conhecias, passas a conhecer. Quatro elementos do Norte formam uma banda inovadora, com qualidade e boa música. Portanto, fiques à espera. Saí do sofá. Chega de ter os pés frios! Vem aquecê-los ao som de doismileoito.







Próximos Concertos:
  • 14 de Abril, Casino Figueira da Foz
  • 19 de Abril, Semana Académica da Covilhã
  • 20 de Abril, Enterro de Aveiro
  • 21 de Abril, Punchfest Lisboa

Por Nádia Vieira

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Kitsch Kitsch Kidston

Tudo começou com uma pequena loja em Holland Park. Foi há 18 anos atrás que Cath Kidston começou a vender mobílias antigas pintadas com cores vivas, papeis de parede e tecidos vintage. A marca ganhou o nome da sua criadora, e a partir dai os padrões florais característicos invadiram o Reino Unido. 
O império Cath Kidston baseia-se num twist da tradição britânica, reinventado peças vintage e trazendo-as de volta como must-have contemporâneos. No fundo, um espirito de recriação do estilo tradicional das casas inglesas. 
A inspiração é trazida de feiras de antiguidades que a estilista visita frequentemente: procura apenas peças cativantes e alegres. E assim é o mundo criado pelos seus produtos.Quando entramos numa das lojas, entramos no universo de todas as coisas amorosas. Decoração para a casa, produtos de beleza, acessórios de moda, etc. Um leque imenso de produtos que acrescentam pequenas alegrias ao nosso dia-a-dia. 
O preço é obviamente inflacionado. Cath Kidston pega nas peças mais comuns do nosso quotidiano, e acrescenta-lhes alegria com tecidos que puxam para o kitsch, mas que nem por isso, deixam de ser originais e contemporâneos. Assim, uma chávena de chá pode custar até 30 libras se tiver o timbre floral da marca inglesa. 
Não é de estranhar o seu sucesso. No chuvoso Reino Unido, as flores, os materiais e a graça característica das peças Cath Kidston dão cor a um quotidiano quase sempre cinzento. Em Portugal ainda não há lojas, mas é possível comprar online no site da marca: http://www.cathkidston.co.uk

 Por Andreia Pedro

terça-feira, 10 de abril de 2012

Colorful India

Vou constatar um facto que todos sabemos. Só porque gosto. Só porque me apetece. Simplesmente porque sim: chegou a primavera. 
Nada de novo, nada de diferente, apenas uma estação nova que todos os anos temos vindo a conhecer. Pode não parecer (porque olhando pela janela está tudo menos aquele sol primaveril), mas sim, a primavera chegou ao nosso hemisfério. E não falo da prima que podem ter que se chama Vera. Falo-vos de uma das estações do ano. 
E agora perguntam-me vocês: porquê? 
E eu respondo simplesmente: viajemos até à Índia. 
E fiquemos por lá por algum tempo.
E vão perceber o porquê do facto constatado. 

O Holi ou o Festival das Cores é uma celebração da religião Hindu realizada todos os anos na Índia e que marca a chegada da Primavera (já começa a fazer sentido!). Também conhecido como Dhulheti, Dhulandi ou Dhulendi é um festival como nunca antes visto. Durante o dia, as pessoas atiram tintas e pós das mais diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida e música à mistura. Sim, leram bem, tintas e pós. Cores por todo o lado. Uma Índia colorida. 
É comemorado no primeiro dia de lua cheia do mês de Phalugna que geralmente calha entre Fevereiro e Março. 
Mas mais do que colorir a pessoa mais próxima, as várias lendas associadas ao festival pretendem mostrar a importância do poder da verdade, ajudando as pessoas a seguir uma conduta correcta. No Holi, os inimigos viram amigos. A distinção entre ricos e pobres desvanece. Todos celebram, com um espírito de cordialidade e fraternidade. 

Ao quinto dia de lua cheia o festival termina. 
As rotinas regressam. 
A vida continua: mais um dia, mais um mês, mais um ano.
Mas as memórias ficam.
E as cores também.






Fotografia: Fugas Fotogalerias
http://fugas.publico.pt/Fotogaleria/301511_cor-india#1

Informações adicionais: http://www.holifestival.org/ 

Texto por Mariana Cardoso
Imagem : Fugas Fotogalerias 






sexta-feira, 6 de abril de 2012

Drag&Drop = Poladroid

Dispara. Tira. Abana. Sopra. Espera.
Eram estes os cinco passos que concretizavam a Polaroid. Falamos no pretérito porque, infelizmente, estas máquinas são actualmente um amor em extinção. Únicas, e sempre tão características, as Polaroid eram essencialmente uma caixa de surpresas instantânea: nunca sabíamos ao certo o que nos ia sair. O papel branco quadrado apresentava-se como uma tela branca à espera que os momentos se revelassem. E, sabemos bem, que o efeito Polaroid é hoje uma imagem de marca, de recordação e com muitos fãs por todo o mundo. 
O anos passaram, as maquinas digitais chegaram, e as fotografias enquadradas num rebordo branco (quase que) desapareceram. Foi em 2008 que nos vimos obrigados a dizer "adeus" aos papelinhos instantâneos. Perdidos por entre a tecnologia fácil podemos não nos lembrar do sentimento que sempre foi inerente à Polaroid. Um quê de surpresa, outro de divertimento, e aquele tão presente momento em que a foto se revela. Falamos agora no presente porque, apesar de termos sido inocentemente infiéis às máquinas de rolo, podemos agora juntar os dois amantes. 
O Poladroid é um programa gratuito que te permite dar às fotografias que tenhas no teu computador um toque da antiga Polaroid. E é bastante fácil. Basta fazermos o download gratuito no site do Poladroid Project, e depois de uma instalação rápida estamos prontos para reavivar as nossas memórias. O programa é muito intuitivo e rege-se por um simples click. Para trás fica o "abana e sopra", agora substituído no Poladroid pelo "arrasta e larga". Em comum temos a sempre divertida espera, bem como a expectativa pelo resultado final. A surpresa fica para depois, mas o protótipo de Polaroid do produto final é sempre uma bela recordação de que há coisas que nunca saem de moda.

 

Para fazeres o download gratuito do Poladroid: http://www.poladroid.net/
Exemplos de foto: Tumblr
Por Andreia Pedro

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Ibiza for dreams

Tempo de férias. Tempo de relaxar, de fazer algo diferente. Tempo de viajar, de sair de casa, de fazer as malas e partir. Mas será qual o destino ideal para relaxar por alguns dias? Qual será o local indicado para descontrair durante um tempo? Qual será o melhor sítio para aproveitar um bocadinho dos primeiros raios de sol de Primavera? A resposta é: Ibiza!
A nossa viagem começa a partir do momento que compramos o bilhete de avião, essa é a primeira fase. No entanto, só a partir do momento em que pisamos o chão da bela cidade de Ibiza é que a aventura realmente começa. Ao chegar somos imediatamente confrontados por quentes praias, rodeadas de palmeiras e de um mar transparente. A cidade é acolhedora, cheia de ruas pequenas e estreitas e de vendedores ambulantes ou de pequenas lojas de lembranças. As ruas, casas e estabelecimentos revelam o gosto da cidade pelo minimalismo, pela simplicidade. Branco é essa a cor que impera por toda Ibiza, é essa a cor que faz da cidade um local tão bonito e natural.
Ibiza é conhecida pelas suas maravilhosas praias, pelo seu mar transparente e pela sua noite diferente e inovadora. Portanto, estar em Ibiza e não provar um bocadinho do sabor quente e mediterrâneo da praia não é a mesma coisa. A noite pode ser sem dúvida um ponto a considerar, pois se quer divertir-se, dançar um pouco e passar um bom bocado com os amigos, a noite de Ibiza pode ser o local ideal para o fazer. Mas também Ibiza pode oferecer experiências radicais. Que tal um rally pelos montes verdes e naturais? O jipe está pronto, o condutor está disponível, só depende de si. Ponha os medos de lado e embarque numa aventura fora da praia, fora da noite.
Terminamos, assim, a nossa pequena viagem a Ibiza. Uma semana neste local magnifico é sem dúvida o tempo ideal para descontrair e para regressar a Portugal como novo. De Lisboa a Ibiza é só um saltinho e umas boas notas no bolso. Praia, música, campos verdes são algumas das coisas que esta cidade pode oferecer. Arrisque, viaje, saía da sua zona de conforto e faça-o por si. Portanto, o que vai fazer? “Vai ficar a ver ou vai viver?”


















Texto e imagem por Nádia Vieira