Três.
Dois. Um. A moda do Vinyl está de volta. Seja para ouvir música, seja para
decoração, o Vinyl regressou e quem sabe desta vez seja para ficar.
Século
vinte. Acende-se um cigarro. Liga-se o gira-discos. Escolhe-se a banda.
Beatles. Joni Mitchell fica ao critério do ouvinte. Põe-se o Vinyl a tocar. À medida
que o som se propaga pela sala, um mundo de sonhos e fantasia é criado,
imaginado. Era o tempo do Vinyl, da moda musical do gira-discos.
Século
vinte e um. Desliga-se o ipod, a aparelhagem e o DVD. Vai-se buscar o gira-discos
à arrecadação da avó. Dirige-se à Fnac. Escolhe-se de acordo o gosto musical. The Doors, Niravana e muito mais variedade. O Vinyl regressa a encher de
cor o quarto, a sala, toda a casa.
Hoje, o Vinyl é usado por DJ's aquando do seu momento de fama e brilho numa discoteca ou numa festa mais glamorosa. É, por isso, bastante frequente ver discos de música electrónica e de hip hop no formato Vinyl. No entanto, a gravação de discos em Vinyl, nos dias de hoje, é um pouco mais conhecida pelo seu carácter alternativo. As bandas, os artistas e os ouvintes mais alternativos e independentes são os verdadeiros amantes do Vinyl no século vinte e um. A sua popularidade está enraizada nos sons mais originais e nos artistas que não têm medo de arriscar em melodias diferentes e muito personificadas. Há medida que o tempo avança e que as mentalidades são transformadas, também estilos musicas como o punk hardocore, o metal pesado e o indie rock passam a apostar cada vez mais neste formato de reprodução musical.
Mas,
agora, o Vinyl não enche a casa só musicalmente. Agora, neste momento, o Vinyl
faz parte da decoração. Pôr um disco, ou vários discos na parede, no
tecto, na porta do quarto é sinónimo de bom gosto. O Vinyl passou a preencher a
casa em todos os sentidos.
Portanto,
do que estás à espera? Corre para a arrecadação da tua avó. Procura. Volta a
procurar. Bem lá no canto, escuro e sujo, vais encontrar um gira-discos. Onde
está um gira-discos está sempre o Vinyl. Ouve os discos, informa-te do que era
moda, do que era boa música. Depois, corre até, por exemplo, à Fnac. Escolhe os
teus discos favoritos. Se preferires recordar ou até mesmo conhecer o que se ouvia de bom no passado, o que não falta por Lisboa são lojas de segunda mão. Lá podes encantar e ser encantado por sons alternativos, antigos mas com qualidade. Se ainda não apanhaste o Vinyl, deixa que ele te apanhe
a ti!
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